Rita, concordo com as suas observações sobre estas crianças, e sobre a redação do referido jornal. A sua leitura para com as crianças do capitães de areia foi muito feliz, "nunca" um pessoa com nivel de vida mais elevada ou que não passa por nenhuma desta situação de pobreza e miséria vai entender o que estas crianças passam e o que as leva até ali, a tragetória de vida, certamente, é mais sofrida e dura.
A leitura de Capitães da Areia tenta nos proporciona uma visão mais humanizada diante da pobreza e da miséria de crianças abandonadas. Quando na rua nos deparamos com menores “bandidos” não temos muita noção do que pode ter levado àquela criança às ruas, e sinceramente em certas ocasiões nem queremos saber, a necessidade de sobrevivência faz com que eles queiram nos roubar e faz com que nós queiramos nos proteger. Este é um assunto muito complexo com várias linhas de discussão. Como explicar para uma mãe que teve seu filho morto em um assalto que é necessário humanizar as instituições de atendimento socioeducativo? E como explicar a uma criança faminta que não se pode roubar e matar para sobreviver? São várias as vertentes possíveis em Capitães de Areia.
Mirela Figueira
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