Me surpreende ver o modo como "ilustre" veículo de informação vem apresentando os fatos ocorridos após "mais uma ação dos Capitãoes da Areia". Ao ler as cartas publicadas sinto-me em meio a um jogo de poder, onde a hipocrisia e o autoritarismo dão o tom da discussão, deixando às sombras o debate sobre as verdadeiras razões que levam as nossas crianças às ruas. Me indigna ver a posição assumida pelo Senhor Diretor que, insento de qualquer imparcialidade, mergulha em defesa da honra dos poderosos desta terra, impedindo de resposta os representantes do povo (cito nesse episódio as cartas elaboradas por uma mãe costureira e por um padre e a forma como estas foram tratadas pela equipe editorial jornal, sem algum destaque). O que há de tão perigoso nas palavras desses sujeitos? Por que eles não ganham destaque como aquelas levantadas outroras por juizes e secretários?
Em aguardo de debate aberto,
Isis Ceuta
É interessante perceber nas cartas ao jornal A TARDE, o jogo de empurra-empurra a respeito de quem é a responsabilidade sobre os atos dos capitães da areia, a quem cabe fazer algo, e ainda o pouco destaque que se dá a mãe de um dos garotos e ao padre.Isso acontece o tempo todo ainda nos dias de hoje,se tornou comum.Se joga a responsabilidade no Governo, na policia, na justiça,na família, nos autores dos atos, enfim, e fica um jogando a responsabilidade pro outro, um acusando o outro, e não se chega a lugar algum, e as coisas continuam da mesma formas.O que acontece com o destaque que é dado a uns e não a outros é que se tenta impor uma única verdade, e o papel do jornal não é esse, seria o de ser imparcial diante dos fatos, dando o mesmo destaque a todos,com isso, deixando que os leitores formulem suas opiniões sobre os fatos.
ResponderExcluirValéria.